ABSTRACT
OBJETIVO: Realizar a normatizaçäo do eletrorretinograma por reversäo alternada em indivíduos oftalmologicamente normais e sem doenças neurológicas associadas, determinando a faixa de normalidade estratificada por sexo, faixa etária e estímulo utilizado. MÉTODOS: A padronizaçäo seguiu o modelo proposto pela Organizaçäo Internacional de Eletrorretinografia e a normatizaçäo foi específica para o laboratório de potenciais evocados do Departamento de Neurologia da Faculdade de Ciências Médicas - Universidade Estadual de Campinas. Dois tipos de estímulos foram utilizados: o denominado estímulo 16, que proporciona ângulo visual de 60 minutos de arco e o de 32, que proporciona ângulo visual de 30. RESULTADOS: Em todos os pacientes obteve-se uma onda positiva, definida internacionalmente como P50 e uma negativa, chamada N95, sem a presença de artefatos. Foram observados intervalos de normalidade que continham a média das latências, amplitudes e duraçöes das curvas positiva e negativa, internacionalmente aceitas. As ondas P50 e N95 apresentaram diferenças significativas na amplitude, latência e duraçäo quando comparadas às diversas faixas etárias, ocorrendo diminuiçäo na amplitude das ondas e aumento na latência total do eletrorretinograma com o aumento da idade. Construíram-se tabelas com intervalo de prediçäo de 95 por cento em relaçäo à idade para a amplitude, latência e duraçäo das curvas P50 e N95. CONCLUSÖES: A normatizaçäo do eletrorretinograma por reversäo alternada proporciona a reprodutibilidade dos resultados e a possibilidade de estudos comparativos
Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Electroretinography , Evoked Potentials, Visual , Optic Nerve/physiology , Prospective Studies , Reproducibility of ResultsABSTRACT
Objetivo: Demonstrar como construir telescópios de baixo usto para pacientes com visäo subnormal. Métodos: Säo demonstrados os fundamentos para a confecçäo de telescópios, tipo Galileu, incluindo materiais alternativos utilizados. Resultados: Conseguiu-se elaborar telescópios de baixo custo com aumento de 2.8 e 3.7 vezes para serem utilizados para visäo à distância. Conclusäo: Estes instrumentos ópticos podem ser utilizados como alternativa de baixo custo entre os auxilio para longe em pacientes com visäo subnormal
Subject(s)
Equipment and Supplies , Vision, LowABSTRACT
Os autores analisam os primeiros 140 casos de deficientes visuais atendidos na Clínica de Visäo Sub-Normal da UNICAMP. Dos pacientes, apenas 9,28% tinham até 7 anos de idade, embora 69,28% das deficiências visuais tenham surgido nessa faixa etária. Enfatizam os prejuízos sócio-psico-motores induzidos por esse atraso no tratamento, assim como a pequena porcentagem de pacientes atendidos com mais de 40 anos. A grande maioria dessa clientela necessitou somente de orientaçäo. Dos auxílios ópticos prescritos, 68,26% eram de fácil adaptaçäo e 18,57% dos pacientes necessitaram encaminhamento para um tratamento mais complexo, a nível de centro de reabilitaçäo. Sugerem a criaçäo de clínicas de VSN que podem resolver 80% dos casos, além de conscientizaçäo dos oftaimologistas, educadores e populaçäo em geral sobre os recursos da reabilizaçäo; notificaçäo compulsória e ensino gratuito obrigatório aos deficientes visuais
Subject(s)
Child, Preschool , Child , Adolescent , Adult , Middle Aged , Humans , Vision Disorders/diagnosis , Eyeglasses , Patient Education as Topic , Vision Disorders/etiology , Vision Disorders/rehabilitation , Vision Disorders/therapySubject(s)
Humans , Strabismus , Eye Movements , Eyeglasses , Fixation, Ocular , Medical History Taking , Occlusive Dressings , Ophthalmoscopy , Refractometry , Strabismus/therapy , Visual AcuityABSTRACT
Encontraram-se a partir de triagem de 12.814 crianças de 4 a 6 anos na cidade de Campinas, Säo Paulo, Brasil, uma prevalência de 2,8% de ambliopia funcional. Dos 156 amblíopes funcionais detectados, apenas 19,9% tinham exame ocular prévio. Desses, 5,8% näo receberam qualquer tratamento, 8,9% receberam apenas a prescriçäo de óculos e sómente 5,1% tiveram orientaçäo para uso de óculos e oclusäo. Entre os pacientes para os quais foram prescritos óculos e oclusäo, 0,6% näo tomou conhecimento da orientaçäo e só 1,9% seguiram corretamente o tratamento proposto. Apresentam-se várias sugestöes para detecçäo precoce e tratamento dos casos de ambliopia